quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Poema de Mário Quintana

A menina bailarina acaba de ganhar este poema, vinha com linda figurinha que se perdeu na distância, agora procuro outra, que satisfaça o desejo de imagem para o sentimento.
A mão, prestes à achar o par, que ainda paira no ar, é também a minha, aberta ás possibilidades, atenta às surpresas, que desatentas possam ser capturadas e vividas.

Dança - Mario Quintana


A menina dança sozinha
por um momento
A menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos…
A forma grácil de suas pernas
ele é que as plasma, o seu par
de ar,
de vento,
o seu par fantasma…
Menina de olhos imensos,
tu, agora, paras,
mas a mão ainda erguida
segura ainda no ar
o hástil invisível
deste poema!

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